
O livro narra a visão de três escritores e poetas, sobre a “Beleza” em relação á Arte, são escritores que relatam essa beleza; porém; suas buscas com muito sofrimento e tragédias.
Oscar Wilde,
Rainer Maria Rilke e Marina Tsvetaeva, situaram essa aventura no íntimo de suas
existências, insatisfeitos em criar obras inesquecíveis, colocaram suas vidas a
serviço do belo e da perfeição. Essa busca, porém, os conduziu a decadência
física e psíquica, a depressão profunda e ao suicídio.
Assim diz Wilde
(Oscar Wilde – Escritor e Poeta), a respeito da beleza: todo artista é escravo
da beleza, o verdadeiro artista é um homem que crê absolutamente em si mesmo,
porque ele é absolutamente “si mesmo”.
Portando, o
artista verdadeiro não é simplesmente aquele que se dedica por inteiro a
criação de suas obras; é aquele que organiza a sua própria vida de certa
maneira, que chega ao ponto de viver suas obras, e coloca o mundo exterior com
acordo com seu eu.
“Os homens devem
imitar os artistas, não produzindo obras; mas tornando belas suas vidas. Wilde
escreveu muito quando esteve na prisão (foi preso acusado de homossexualismo);
ao sair da prisão teve muitas dificuldades para escrever.
Traído por seu
amante Bosie (que publica a vida íntima de Wilde); e descobre que ele só se
interessava pelos seus bens, desiludido ele se entrega a bebida, e morre aos 46
anos.
Rainer Maria
Rilke foi o maior poeta do século XX. Certa vez Beethoven menciona a Rilke e
Rodin: “não tenho amigos, devo viver sozinho comigo mesmo, mas sei que em minha
arte Deus está mais perto de mim do que dos outros.
Segundo Rilke, a
arte de escrever tem a virtude de provocar a comparação que se impõe a
transfiguração do mundo pelo intermédio da arte.
O trabalho no que
diz respeito Rilke, não é apenas a de um escultor ás voltas com a argila, ou de
um pintor diante seu cavalete. É o trabalho que permite ao Artista captar de
forma mais aguçada sua própria interioridade, ele então se apossa dessa ideia para
usá-la como base em suas concepções sobre Arte.
“O Artista é
aquele a quem cabe, a partir de numerosas coisas, fazer delas uma só, e a
partir da menor parte de uma só coisa, fazer o mundo. Rilke se casa, tem várias
amantes; uma das últimas amantes adoece o deixando transtornado; com depressão
passou por casas de repouso e sanatórios, contraiu leucemia. Para Rilke “a
“Arte” é capaz de superar até o amor”.
Marina Tsvetaeva
se casa tem duas filhas, uma vida com muitas dificuldades, uma das filhas
morre; tem vários amantes e um de seus amantes foi Rilke. Assim escrevia
Tsvetaeva: “Toda arte, qualquer que seja a faceta do mundo que ela faz viver,
seja a mais sombria, a mais caótica, é um elogio da ordem, da forma e do
sentido”.
O que valeria da
poesia se fosse apenas uma bela combinação de palavras. “Os Poetas são
necessários aos deuses para traduzir suas mensagens”; a poesia é a língua dos
deuses, os deuses não falam, os poetas falam por eles.
Wilde, Rilke e
Tsvetaeva, queriam viver com um absoluto escolhidos por eles próprios, em vez
de se contentarem com aquele proposto pela tradição ou pela sociedade
contemporânea. A esse projeto geral interpretações diferentes: A decadência
física e psíquica de Wilde. A longa e dolorosa depressão de Rilke.
O impasse político
e pessoal que conduziu Tsvetaeva a suicídio. Os três acreditavam chegar ao
absoluto pela força de sua obra, eles quiseram desafiar os deuses e organizar
eles próprios sua existência.
Eles não
alinhavam vida e Arte e sim Arte e vida não importavam pelo que passavam,
jamais deixaram de ver e acima de tudo descrever a “Beleza”. A Arte é o
encontro da sensível e do inteligível, do material e do espiritual; assim ela
se torna uma representação do “Infinito” como Deus, a beleza designa o
absoluto, no contato com as belas artes, mesmo mencionando: “O mais difícil
ainda é a Arte de viver”.
Três Escritores
que fazem da Arte suas vidas, deixando suas vidas o conduzirem ao destino
final, sofrem, ama, enlouquecem; mas, no sofrimento é que descobrem “A BELEZA
SALVARÁ O MUNDO”; o tempo passa e a arte permanece, seja na loucura dos grandes
poetas, no pincelar de gênios, na arte moderna, não importa, o que importa é
que essa beleza jamais se perca que o homem saiba conduzi-la.
O papel reservado
a Arte e poesia, encarnação exemplar do belo, não significam que damos as
costas ás outras atividades humanas.
O que é necessário no hoje é passar para os jovens
essa beleza, fazê-los enxergar, entender e admirar a beleza arte, ensinar além
da arte a sua beleza, a sua essência.
Hoje nos preocupamos com suportes modernos, técnicas avançadas, materiais de
primeiro e nos esquecemos do principal, que seria a essência; e neste livro
encontramos um pouco dessa essência, ou seja, a “Beleza”.
Quer aprender um pouco mais sobre este livro veja abaixo o vídeo:
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Acesso rápido ao resumo do livro Anjos e Demônio
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